quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Atividade para o 2E

A tarefa de hoje será árdua, vamos aos passos:

1) leiam sobre o processo de independência mexicana;
2) Agora leiam a reportagem do dia 27 de março de 2002 da revista veja

É possível afirmarmos, através da inglória lógica de privatização de empresas estatais, abertura ao capital estrangeiro, contração de empréstimos ao FMI e à bancos norte americanos, que esse avanço econômico atende às necessidades históricas do povo mexicano, ou somente aumenta as possibilidades comerciais dos grandes latifundiários e outra pequena parte da sociedade? se trata de uma avanço social, ou a reportagem enfadonha da revista veja apresenta uma motivação aos setores médios e baixcos da sociedade mexicana?


Estabeleçam a resposta no comentário desse post ok?
... A Luana vai entregar escrito? a Larissa e a Bianca (nova) vão ficar no lombo da laurinha? O Vinícius e o Matheus vão responder com tres palavras como sempre? A Adriana, Aline e a Bianca (velha), juntamente com a Jhéssica mara maravilha, vão largar mão de ter cara fechada?  | A Isabela Nardone Neres vai fazer biquinho por não conseguir produzir uma resposta? O Alysson vai aparecer na aula... veremos isso nos proximos capítulos!

Atividade para o 7A (pentelhada)

Seguinte, Boa tarde!

Hoje nós iremos pesquisar sobre a o Papel da igreja Católica no processo de Colonização:

tópicos da pesquisa:

O que foram os Aldeamentos do período colonial?
Pesquisem a biografia do Padre Manuel de Nóbrega, jesuíta e desbravador do Brasil selvagem.

Bom trabalho!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Simulado para o 3D

Hoje faremos um simulado on line, para  nossa inteligencia se divirtir um pouco nesse tempo de calor extremo. Clique aqui

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A infância não é brincadeira de criança: o ocaso da família


É difícil buscar um ponto de partida para tratar a problemática da relação entre a família e o processo de aprendizagem, parece ser, ainda que obscuramente, uma relação cheia de entraves e mágoas ou dor, arrependimento, culpa, pior ainda, raiva; de modo que essa estrutura de ambiente dificilmente se incorpora no processo de aprendizagem. Essa reflexão se justifica na triste realidade das nossas escolas públicas. Uma das características mais genuínas nas salas de aula em muitas escolas públicas é a vontade desinteressada dos alunos mediante os conteúdos que são ministrados a eles, pelos seus professores e seus respectivos giz, transpondo toda contradição daquilo que a escola institui como importante na representação inerte sem possibilidades de promover uma transformação.
 Quando paramos para analisar a  infância como fonte de características como determinantes para todos os processos que decorrerão, vemos que não se trata de um momento onde as fantasias predominam na realidade, o ponto de partida para a compreensão na perspectiva da psicanálise é exatamente a de que a realidade inspira a fantasia. Quando a realidade está associada ao período onde nosso centro de convívio nos fornece a iniciativa, nos fornecem condições de possibilidades para o desenvolvimento, assim estabelecendo verdadeiros laços de espontaneidade e autonomia. Ocorre que, no nosso contexto o conceito Família não apresenta uma universalidade, pois vê-se as dissociações nos mais variados casos, onde o modelo real de família foge dos aspectos padrões do modelo pelo qual – e paradoxalmente- a escola usa dentro dos regimentos e atribuições. A questão é que da mesma maneira que a escola não vem sendo um ambiente propício para a aprendizagem, a família como o primeiro local de aprendizagem fatidicamente vem desempenhando uma certa fragilidade, seja em sua formação, seja na compreensão da importância que deve ser dada à fase da infância. A criança atravessa um intenso questionamento, curiosidade, ansiedade, e até mesmo uma idolatria pelo mundo adulto. Toda essa dimensão estrutural que envolve o desenvolvimento da mente, o comportamento, a personalidade, não se trata de um estado harmônico e tranquilo, mas sim um estado conflitante, gera intensas negações.
A ambivalência do tudo e o nada na infância decorrem do fato de atravessarmos os extremos entre a idolatria familiar ao niilismo adolescente.
Érick Érickson define o processo do desenvolvimento da identidade como a resolução de conflitos aos quais se apresentam na sua realidade empírica enquanto vai se desenvolvendo. Esse processo é interessante pois trata o desenvolvimento sob o ponto de vista de um circuito em série onde cada estágio complemente e justifica o anterior, promovendo habilidades na qual proporcionará um desenvolvimento pleno, com consequências positivas.
A família é algo que precisa ser pensada em minúcias para ser concebida de uma maneira ideal, acredito que para criamos uma realidade mais sólida precisamos nos desvencilharmos de certas idealizações, principalmente as que estão associadas a velhas ideologias que demonstram uma realidade impensada sem a devida análise que é cabida. No texto da Cátia Oliver Mello “A família como espaço de aprendizagem: o ponto de vista do atendimento individual” a autora expõe os consequência das lacunas decorrentes de falhas nos processos de identidade de uma maneira interessante. Podemos notar no cotidiano escolar que o aluno apresenta uma série de impressões e comportamentos de fuga, repúdio ao ato violento e autoritário do aprender, consequência da relutância entre a confiança básica versus desconfiança, nesse sentido existe a extrema urgência de se experimentar o novo, o conhecimento novo, as novas sensações, quando este conflito se encontra mal resolvido o conhecimento do novo torna-se invasivo, ocasionando desinteresse por parte do aluno e um conflito iminente com a escola e a família, que não obstante ao conflito que dificulta a realização do esperado, não aceitam tal comportamento, uma relação improdutiva. É necessário experimentar e vivenciar as novas situações para que não haja limitações na aprendizagem, para isso a pessoa precisa estar aberta, como um grande rio, benção e perigo para os ribeirinhos...
Outra característica que o aprendente precisa lidar, é com a vergonha e o medo de errar, como dizia o poeta Paulo Leminski “Herrar é Umano”. Devemos apoiar e valorizar a inciativa, mesmo que errônea, dos nossos estudantes, pois para aprender é necessário tentar. É a noção que temos de que para se chegar ao alto, não é necessário saber voar, ou fazer magica, flutuar: basta ter uma escada e subir um degrau de cada vez. Outra resultante é a necessidade do espírito de sociabilidade, fruto do contato direto com a presença do Outro, e no entendimento de igualdade, de que faz parte de um “ grupo maior”...
Que falta faz essa virtude ao espírito? Surgida de uma má resolução do conflito iniciativa versus inferioridade, desperta o sentimento de desesperança de incredulidade de si e das suas potencialidades, acompanha a convicção de recusa ao estudo, não se importa em ir bem e aprender, uma fase de extrema desidealização da vida adulta, e seguindo a lógica de Érickson e Meltzer, na própria convicção de os adultos nada sabem, e que, portanto o conhecimento não é importante, na verdade não só o conhecimento, como a sociedade e os valores sociais em si.
Como podemos perceber, o desencadeamento dos conflitos no processo de obtenção do conhecimento necessita de uma reunião de condições individuais no qual precisamos ter um olhar mais consciente com os processos da mente, devemos analisar o caso da aprendizagem não como algo que está perdido na desorganização de informações nas quais somos submetidos, mas algo que necessita ser priorizado e reposicionado dentro das que instituições educacionais, e é essa a necessidade da teoria no nosso mundo, é a abstração da teoria que viabiliza uma outra visão de realidade.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Simulado para o Saudoso 2E

Hoje faremos um simulado on line, para quie nossa inteligencia se divirta um pouco nesse tempo de calor extremo clique aqui

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

2°E Atividade dia 10/09

Olá 2° E!

- Uma das características centrais do final da Guerra Fria, além da consolidação hegemônica dos Estados Unidos como potencia mundial, foi o surgimento de uma nova forma de regionalizar o mundo. Até a Guerra Fria, a divisão mundial econômica se baseava entre países de 1° 2° e 3° Mundo, basicamente se tratava de separar o mundo em países capitalistas, socialistas e pobres. Com a derrocada da união soviética, o mundo socialista europeu ocasionou o surgimento de uma nova modalidade de divisão política e econômica, denominada por Países do Norte e do Sul.

- façam uma leitura do texto  sobre o  fim da guerra fria clicando nesse link;
- Tendo como base o texto e sua própria experiencia neste assunto, analise a imagem abaixo e escreva um texto refletindo na imagem, no seu blog pessoal.


Saudações,
Robson.

3°D - Atividade para o dia 10/09

Olá, Boa Tarde!
- Hoje vocês irão ler o texto referente a organização mundial pós Guerra-Fria:
Clique aqui para ler o texto
- Feito isso, escrevam no blog dos senhores um comentário, significativo (senão eu corneto), sobre a leitura. É importante ressaltarmos aqui a necessidade de estabelecer uma síntese daquilo que lemos, pois esse é o exercício mais significativamente pessoal que se pode fazer com a leitura, fora a interdisciplinaridade que podemos estabelecer com os outros campos do saber. Vamos exercitar a redação moçada!

- Coloquem suas atividades referente à sala de tecnologia em dia!

abraço, Robson.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Sexo, Depravação e Culpa: breve análise da subjetvidade


Nós seres humanos somos um emaranhado incomensurável de sensações e emoções nas quais no dia a dia não temos domínio. Existe uma longa discussão dentro da história da Filosofia, de valor ético, a respeito daquilo que nos torna, visto em relação ao estado superior de autocontrole, tão mesquinhos e devassos. A maior arauta dessa perspectiva é a doutrina Cristã, que orienta a prática do SEXO para a pura e simples reprodução, sem considerar a dimensão do prazer que é a satisfação objetiva do corpo. Na Idade Média a Filosofia grega fora chamada de Filosofia pagã, por que para estes o sexo estava muito além da pura e simples reprodução. A própria ideologia contida na constituição da mitologia, onde os deuses, despreocupados de qualquer continência sexual, esbanjavam toda sua beleza e harmonia corporal, produto direto de veneração. Essa lógica se justifica ao olharmos em como os deuses gregos eram representados tanto na literatura como na escultura, seus corpos nus, devidamente equilibrados demonstram como se dava esse processo de mistificação e supervalorização sexual. Os deuses de Olimpo eram, sobretudo, seres altamente sedutores. A importância dessa constituição cultural se revelava nas práticas ritualísticas dessa época, como por exemplo, a orgia. A orgia era uma espécie de ritual de adoração aos deuses, sobretudo ao deus Eros e Baco. No livro “O banquete” o filósofo Platão nos trás um bom exemplo da presença iminente da orgia no cotidiano do mundo Grego. A sistematização de toda essa forma de ver o mundo e de se propagar a cultura teve sua culminância dentro da teoria hedonista de Epicuro o princípio fundamental do prazer. O limiar da idade média reduziu e condenou toda essa forma de cultura á pratica pagã. A noção que se tinha de corpo, o corpo sexuado, o corpo inclinado às vicissitudes do prazer, foi substituída pelo princípio da abnegação e da continência em relação ao prazer, o prazer passa a ser, a partir desse momento, uma negação da nova subjetividade espiritual cuja cultura medieval engendrou no espírito humano. Tratava-se de uma condição que remetia o homem a um posicionamento diante de Deus. Quanto mais afastado dos vícios que o prazer proporciona ao espírito, mais próximo ele se encontra de Deus. Enquanto que para o grego o gozo estava no desfrute corporal, para o homem medieval o gozo devia ser espiritual, como podemos refletir acerca da história de santa Teresa d'Ávila, trata-se, pois, de criar uma mentalidade de que o corpo nos torna propenso ao mal, nos afastamento da iluminação divina, cujas consequências seriam a destruição total da alma. O inferno, numa análise estrutural, é uma condição que está além da orgia grega, pois se trata de uma condição onde seremos submetidos a torturas infinitas, como a redução da nossa condição a objetos sem substancia alguma, substancia essa deteriorada pela concupiscência; em outras palavras, por viver uma vida pecaminosa vivendo dos prazeres, será este indivíduo o objeto de prazer do ser maligno, no inferno, todo o prazer vivido converte-se, portanto em dor. Essa depravação do desejo, a transformação do indivíduo em um objeto de prazer sádico é algo que nem mesmo a igreja se desvencilhou , basta olharmos nos métodos de torturas utilizados para coagir uns e outros que ousavam olhar para outros horizontes. Com efeito, não se trata de conceituarmos aqui o sexo como o ato da penetração, da excitação e da satisfação, mas sim que se trata de uma forma de poder exercido pelas camadas dominantes sobre o corpo. E qual é a condição atual da relação sexual na contemporaneidade? Assistimos um crescimento vertiginoso da indústria pornô, acompanhado da indústria de reality shows e danças sensuais, como um atendimento a nossa necessidade sádica de reduzirmos uns aos outros a meros objetos fugazes de prazer. A prática sexual como rito ou como pecado são simplesmente temperos exóticos que estão a serviço do espetáculo libertino que incitamos em nossas mentes. Sexo pelo sexo, trouxemos para fora toda neutralidade que sempre existiu nesse ato.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Filosofia 1H

Olá turminha, Boa tarde!

Hoje o nosso trabalho consistirá em:
1) terminar a última atividade, do balão vazio e o empirismo;
2) Terminado a primeira atividade, realizem uma pesquisa sobre Jhon Locke, apontando suas ideias fundamentais do empirismo, inclusive a teoria da tábua rasa;
3) Publique sua pesquisa no seu Blog Particular;

Bom trabalho, saudações,
Prof. Robson :-D

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

2º Ano E Atividade 30/08

Olá 2° E!!!!
Primeiramente, seja bem vinda minha exímia aluna Larissa dos tempos antigos de 2009, que não será nunca mais!

1) Nós estamos estudando a guerra fria, e a caracetrística fundamental desse momento históprico, é a dicotomia, ou ainda o antagonismo existente entre as potencias Leste x Oeste. Adentrando ainda mais nessa problemática do conflito histórico URSS x EUA, constatamos que, a potência socialista desempenhava sua produção no modelo da Economia Planificada, e os EUA a Economia de Mercado. Pesquisem na Internet quais são as característicastanto da economia de mercado quanto a planificada... e a diferença entre um modelo e outro. Poste em seu Blog ( Façam uma pesquisa interessante, não quero que os senhores escrevam um livro, mas também não é para serem muito sintéticos, de modo que evidencie uma pesquisa relaxada, sejam caprichosos, aproveitem essa oportunidade para elevar vosso conhecimento).

2) Precisamos formar um conceito sólido sobre Capitalismo e Socialismo para entermos, verdadeiramente, o que foi a Guerra Fria. Elaborem no seu blog um texto explicando o que é capitalismo em um post, e em outro post o que é socialismo.

Beleza galerinha, grande abraço,
Professor Robson

7º Ano - Atividade dia 30/09 História

Olá pessoal, boa tarde.

Responda as questões abaixo:
1) descreva o que foi Mercantilismo, com as suas palavras, não é para fazer "control C control V".
2) Qual é a relação que se pode estabelecer entre o mercantilismo e a ascenção da burguesia?
3) Escreva um texto explicando a relação que existe entre o mercantilismo e o tráfico negreiro.

- Os senhores irão postar essa atividade no seu Blog individual.
- quem não terminou a última atividade, da figura, antes de iniciar esta, termine aquela primeira.


Bom trabalho meus irmãos!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Filosofia 1H

Olá pessoal, Boa Tarde!
Analise a figura acima;
Após refletir, responda: Como podemos relacionar essa imagem com o conhecimento empírico?
Poste a resposta no comentário deste post.
Até!!!!

Atividade para o 3ºD

Olá galerinha, boa tarde, tudo tranquilo?

Pois é, hoje o nosso trabalho será duplo... não em dupla, duplo somente...

Em primeiro Lugar vocês irão Fazer uma pesquisa sobre como se deu o fim da Guerra Fria, procurem ler algo sobre Gorbatchev e suas medidas de abertura da URSS à tecnologia ocidental; em seguida, faça um fichamento da sua leitura e publique em seu blog.
Feito isso, analisem meu texto o Mundinho Burguês, e façam um comentário, coerente e significativo da ideia geral exposta no texto.

Mãos à obra!

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Publicação 2° Ano E



- Descreva, com suas proprias palavras, que ideia que essa imagem passa?

Guerra Fria para o 2° Ano E

Boa tarde pessoal do 2° E, beleza? espero que sim!

Hoje nós iremos trabalhar algumas características da Guerra Fria, através de pesquisa na Internet.

Guerra do Vietnã;

- Clique na palavra e faça uma leitura do texto;
- Após a pesquisa, estabeleça um breve comentário pessoal (com suas proprias palavras) da relação entre esta guerra com a Guerra Fria e poste no seu Blog com o título "A Guerra do Vietnã"; vá atraz de imagens
- Vá um pouco além, pesquise outros conflitos que marcaram essa fase Geopolítica e poste no seu Blog;

Ready Go!

Colonialismo


ATIVIDADE PARA O 7° ANO
 Boa Tarde turminha?!

A nossa atividade de hoje consistirá em explorarmos os meandros da internet através de uma pesquisa histórica sobre o período de colonização do Brasil.

Comece sua pesquisa inicialmente clicando na palavra "colonização", leia o texto que vai falar sobre o genocídio europeu sobre os índios e comente sobre essa leitura no teu blog pessoal.

em seguida acesse  esse site: http://www.arara.fr/BBTRIBOS.html#Kaapor

- Escolha três tribos indígenas e poste no seu blog;
- Pesquise no Google mais informações sobre uma dessas tribos

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

As formas de Escola e a única avaliação



                De maneira geral, posso afirmar com uma boa dose de segurança que a resposta à pergunta que a professora nos direcionou, é, sobretudo uma questão Ética. A problemática de escrever sobre o papel do professor, sob o olhar social, é que as dimensões educacionais são delineadas pelas formas de poder instituídas. Basta analisar como a instituição Escola estava constituída aqui no Brasil entre a década de 70 e 80, para constatar que pouca coisa mudou desde então. A postura do professor dentro desse contexto baseava-se, sobretudo em avaliar o aluno através da sua disciplina e mérito. Uma metodologia que se encaixa perfeitamente nos moldes militares, cuja visão sobre a educação consiste basicamente em compactar a pessoa dentro de um modelo acabado, pronto, único, em suma, aplicado à prática do espírito positivista. Entretanto notamos que no resultado do SAEMS 2011, a escola cuja média estava acima tanto na esfera estadual, quanto da municipal é justamente o Colégio Militar de Campo Grande. Entretanto eu não confio nessa avaliação por dois motivos: em primeiro lugar ela é quantitativa, pois visa constatar o grau de aprendizagem do aluno através de um calculo baseado no seu acerto e no seu erro; e em segundo lugar por que o resultado demonstra a aprendizagem no seu formato final, ou seja, na dimensão do raciocínio lógico operacional, como se todas as fases anteriores estivessem resolvidas. No meu entender o CMCG atingiu determinado nível de pontuação, por motivos que compõe toda dimensão organizacional e física dessa modalidade de instituto escolar. O CMCG, primeiramente, não é uma instituição nem governamental, nem municipal, e não é, por que não há possibilidade alguma de ser. A metodologia usada nessa escola não é compatível com as ferramentas que o Estado oferece para a escola pública, o Colégio militar funciona por que pode selecionar o tipo de aluno que se enquadra dentro da ideologia ensinada em cada gesto, em cada símbolo, etc. A escola pública deve e realmente está aberta para os mais variados tipos de seres humanos e automaticamente aberta os mais variados tipos de contextos emocionais, socioeconômicos e culturais. Voltando a pensar no papel do professor nessa perspectiva; estamos em consenso com a teoria de Vigotski, e com Bandura, por que o professor de escola pública deveria ser hoje não só um transmissor de informação, mas também teóricos engajados com o contexto subjetivo do estudante. Ora, trabalhar com alunos pré-formatados ainda intui a ideia do conhecimento como uma produção industrial, e é nesse sentido que a escola pública está paralela com o Colégio Militar e também o mesmo motivo que faz a escola pública estar abaixo tanto a nível municipal, quanto estadual daquela avaliação supracitada. A contradição desses dados me faz analisar que na verdade aqueles que vão trabalhar talvez uma boa parte da sua vida em indústrias, comércio, etc., etc., são exatamente os mesmos que não adquiriram boas médias na avaliação do SAEMS. Isso se dá por que a Indústria real não necessita de pessoas com capacidades de desenvolver conceitos, formular resolução matemáticas, falar corretamente, não precisam nem que eles saibam cantar o hino nacional, pois a indústria não tem pátria, porém, como não cabe a escola os condicionar no trabalho físico, ao menos compete a tarefa de condicionar o corpo à disciplina. Os processos de modelação, aprendizagem evolvida, regulação, citadas por Bandura é uma ideia que remonta a reunião de fatores que propiciam ao estudante buscar uma referência externa e um apelo dentro de si para atingir a aprendizagem. O aluno precisa viver aprendendo, de modo que a escola esteja de acordo com o momento de cada um. Acredito que hoje é necessário reposicionar a imagem tanto do professor como da escola, é necessário intelectualizar a população, mas antes é necessário propiciar a possibilidade de um bom desenvolvimento social, contextual, o professor precisa buscar as teorias e situar dentro de cada subjetividade o que cada aluno tenha a dar de si.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Ira!



Essa música fala de um soldado se despedindo da sua namorada... Na verdade na guerra o cara se despede da sua própria  vida!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Novo mundo, velhas ideologias!

A Igreja Católica exerceu seu domínio sobre a Europa durante todo o primeiro milênio, e não foi somente o domínio espiritual, ou seja, o domínio sobre a fé das pessoas, chamado de domínio atemporal, ela também exercia seu poder no âmbito político e econômico de toda sociedade medieval. Nenhum rei ia à guerra sem a autorização da igreja, nenhuma coroação era feita sem autorização da igreja, nenhuma pessoa entrava ou saía dos feudos sem que a igreja não soubesse, ninguém proclamava-se contra as decisãoes da igreja sem que ela escutasse. O clero mantinha a população medieval sob rédeas curtas, para assim conservar seu poder. A partir do século XI, esse poder da igreja começa enfraquecer, e ela vai perdendo, gradativamente, seu domínio sob a Europa.
No Século XVI, a Europa havia entrado numa verdadeira barbárie religiosa, a Igreja estava firmemente dividida entre o alto e baixo clero, com palavras explicítas: havia virado um comércio. A partir de Martinho Lutero, a igreja se depara com uma situação que até o presente momento parecia simplesmente impossível, isto é, o surgimento não só de uma nova doutrina cristã, no caso, o protestantismo, como numa verdadeira fuga dos seus fiéis à nova religiosidade.
A Igreja, até então invencível, começou a vislumbrar a adequação dos seus fiéis para uma nova imagem de Deus.
E é necessariamente nesse contexto de declínio da igreja na Europa, que houve a constatação do Novo Mundo, o que não podemos chamar de descobrimento, e sim conquista, domínio, aniquilação, das riquezas naturais e sobretudo, da riqueza cultural dos nativos que estavam aqui.
A invasão na América abriu novos horizontes comerciais para a burguesia mercantil em ascenção, e para a Igreja significou a reinvenção de seus valores, uma vez que no terreno europeu as opções foram ampliadas e descentralizadas. A possibilidade de envangelização dos nativos americanos forneceu à Igreja novos ares e um campo interamente novo de atuação.
Entretanto, os povos indígenas não se encontravam em um ateísmo generalizado , eles possuíam uma religião na qual rapidamente foi tratada pelos missionários como uma religião pagã, o que fazia parte do plano de endoculturação europeia dos povos nativos. Os europeus estavam tão certos de si, que julgaram sua cultura superior e subjugaram a cultural milenar e natural dos indígenas. Muito além do massacre elementar dessa invasão, podemos notar aqui uma caracetrístca comum de como é possível, através de uma ideologia, você sustentar a tese de que uma dada população vive uma condição inferior. Quando na grande mesa das relações culturais, introduzimos uma verdade, e é essa verdade que deve ser seguida, seja através do medo, ou da violência, é que se constitui toda a moralidade cristã. A mesma sobreposição que houve aqui na América, se repetiu de muitas maneiras diferentes no desenvolvimento da história, seja no tráfico negreiro do século XVI e XVII, ou na consolidação da desigualdade social do século XVIII e XIX, ou até mesmo o Holocausto nazista do século XX e a caça às bruxas do comunismo aqui no Brasil. Não podemos mudar mais essa história, mas podemos sim, estabelecer todos os recursos necessários para uma nova história, sem preconceito, sem ideologias etnocêntricas, unindo todas as culturas para cantarmos a mesma canção!




terça-feira, 31 de julho de 2012

O Mundinho Burguês?



O Tio Patinhas surge pela primeira na história em 1947, sua forma de levar a vida e de explorar as pessoas remontam uma figura genuína do século XIX, sobretudo nas décadas finais deste mesmo século. Hoje na sala de aula eu lembrei do Tio Patinhas, relacionando essa figurinha, paralela aos acontecimentos concernentes ao tempo da Guerra Fria. Muitas coisas importantes aconteceram nessa época, por exemplo, o ouro era a moeda de troca internacional frequentemente adotada por todos os países desde o século XV, exatamente no ano de 1947, foi equiparado ao dólar, quase na proporção de 1 grama de ouro = 1 Dólar. O ouro circulando nos grandes centros urbanos do mundo, e a África, país do qual saíram todos esses ouros, e do qual retornam industrializados em armas, vivendo um "dilúvio de sangue" na era do Apharteid. Evidentemente que em muitos lugares do mundo as pessoas não viviam esse mar de rosas no qual o saudoso Tio Patinhas se encontrava... Mas certamente esses mesmas pessoas conheceu ou ainda conhecem um patrão que age dessa mesma maneira. Você pode até se perguntar: eu posso ter uma riqueza dessa ? No meu ponto de vista a resposta é não. Não podemos por que esse rio de dinheiro pertence ao dono dos meios de produção, para produzir é necessário apropriar-se e individualizar o bem, no caso o capital, o dinheiro, que não dá em árvore... ou seja, ele não se produz por causa da natureza, pois é produto do trabalho da coletividade, onde os donos dos meios de produção podem explorar o trabalho do coletivo para obter o lucro. O trabalho assalariado não gera lucro, somente atende as necessidades nais quais necessitamos para estar aptos a funcionar e sermos funcionários. Na História, os africanos, nós latino-americanos, nunca detivemos os meios de produção, somente vendemos nossa força para adquirir um trabalho. Mas saber desse tipo de coisa, que existe exploração e miséria no mundo, que as riquezas do planeta terra são limitadas, e que para o Tio Patinhas possa mergulhar na sua piscina de dinheiro e níquel de ouro, muitas pessoas são expropriadas   do direito de pode existir numa condição mais humana, vivem abaixo da linha da miséria. Por isso existe a necessidade de se criar uma atmosfera que molde mentalidades. O Tio Patinhas é tão importante para o Capitalismo quanto a cruz é para o Cristianismo. É necessário para o sistema capitalista que o trabalhador seja também consumidor e realmente funcionou. Hoje somos seduzidos das mais profanas formas de incentivo ao consumo. Mas para que o consumo seja agradável precisamos descartar imagens que associe um shopping, por exemplo, à essa:


"O Burguês criou o mundo à sua imagem e semelhança" K. Marx

Aos meu alunos, Sejam bem vindos!

Agora nós temos no nosso poder uma ferramenta que servirá para nos fazer ir além do contexto conservador tradicional de sala de aula! É necessário, entretanto, que vocês se sintam os donos desse poder, afinal, o futuro é nosso, mas quem de vós contribui para um futuro melhor?
A ideia de trabalharmos com blog só pode dar certo com a participação e engajamento de todos.
Portanto meu caros, vamos à luta!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Atividade 4.1

Arte digital pode ser definida como aquela que é produzida eletronicamente, utilizando o computador como ferramenta para a criação, transformação e fruição artística. Pode ser mediada por aparatos técnicos como a câmera de vídeo, sensores de presença, mesa digitalizadora, scanner e outros mais. Existem outras nomenclaturas para designar este novo estilo artístico como: arte computacional, arte computadorizada, arte eletrônica, arte-mídia, ciberarte, arte virtual entre outras.

Atividade 3.2


Assistir o vídeo http://www.youtube.com/watch?v=iwOSDaFmvP8, onde o programa televisivo CQC remonta uma estatística muito triste sobre bebida e direção. O problema que está relacionado nessa matéria é sobre a penalidade de uma pessoa que, dirigindo alcoolizada ceifa a vida de uma pessoa, não tem uma pena rigorosa e corretiva. Com isso, existe uma organização muito séria que chama “não foi acidente”, onde está sendo promovida um plebiscito publico para a revisão de pena para quem cometer a infração de dirigir alcoolizado. A minha intenção é através do vídeo, conscientizar a turma para participar desse plebiscito público nesse site: www.naofoiacidente.org.br

Não obstante, solicitarei que os alunos usem seus meios de comunicações sociais (facebook, twitter, etc) para comentar sobre essa mobilização social com seus amigos virtuais, de modo que esses também assinem a petição, uma vez que concordarem que o fato de alguém estar dirigindo embriagado e matar alguém não é uma acidente, e sim um crime.



CONSIDERAÇÕES

Esse planejamento foi realizado com alunos do EJA e do 3° ano do ensino médio, e posso considerar que os alunos apresentaram um engajamento louvável nessa indústria. Acho que de um lado, nenhum professor até hoje pediu para que eles usassem o Facebook como um plano de aula, e não só isso, era tarefa deles conversarem no bate papo com seus amigos e convencê-los a participar  desse plebiscito.
Do ponto de vista da sociologia, nós não só nos unimos aos indivíduo do Brasil inteiro, como compartilhamos idéias construtivas de uma sociedade melhor, numa aula cheia de vida e participação.

ATIVIDADE 3.4

Os alunos desenvolveram essa atividade de uma maneira muito animada e descontraída, acredito que isso se deve ao fato de eles nunca terem usado o facebook para uma atividade de sala de aula. A  proposta de participar do plebiscito público contra a bebida e a direção e os acidentes causados dessa mistura, foi n~çao só ao encontro da Matéria de Sociologia, mas à propria realidade na qual  eles estão inseridos. não obstante, eu propus a utilização do facebook para que eles consiguissem mais assinatura para o plebiscito. Vale a pena todos participarmos dessa grande aliança popular para nós, o povo, conseguirmos alterar as leis nas quais muitas vezes nós devemos seguir, sem se questionar a respeito dela. segue o link : www.naofoiacidente.org.br
 Saudações.

sábado, 7 de julho de 2012

ATIVIDADE 3.1


O diálogo entre aluno e professor é uma metodologia tão poderosa que não sucumbiu ao tempo. É uma prática muito antiga herdada dos gregos, o processo do conhecimento ser desenvolvido a partir do dialogo... Sócrates, por exemplo, ensinava sua filosofia através do diálogo, de modo que o interlocutor num jogo de argüição metodológica chegava à sua própria verdade, uma verdade gerada dentro de si mesmo, uma maiêutica. Esse jogo fora nomeado por ele como dialética... Ainda hoje vemos que o processo de aprendizagem é um processo dialético.  Como professor de Filosofia o diálogo precisa estar presente na sala de aula e além, muito além.
             A estratégia mais corrente para extrair do aluno seu auto-conhecimento é a realização de seminários, apresentação de grupo... costumo propor desafios com perguntas mais profundas, na tentativa de fazer com que o aluno interiorize suas próprias reflexões.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

PLANO DE AULA

Ativ.2.6
Disciplina: FILOSOFIA
Turma: 1 ano do Ensino Médio
Quantidade de aulas: 1 aulas semanais

Justificativa.
            A atividade tem como objetivo possibilitar ao aluno um contato menos abstrato e mais real com a Filosofia através da internet, no site http://www.filosofia.com.br/index2.php, onde o aluno tem acesso a curiosidades filosóficas, exercícios de Filosofia, trechos de livros, jogos temáticos em Filosofia, frases dos grandes filósofos, etc.
Metodologia:
- explorar o site e compreender melhor a evolução da Filosofia na História;
- Comentar alguma frase dos filósofos e escrever um comentário pessoal;
- entrar em contato com as principais correntes filosóficas;
- elaborar uma explicação pessoal em Slides para exposição oral em sala
Recursos tecnológicos:
- Atividade na sala de tecnologia
- Projetor multimídia;
- exposição em grupo;

Sacando a Frase

"Não vos aconselho o trabalho, mas a luta, nem a paz, mas a vitória! Seja vosso trabalho uma Luta! Seja vossa paz uma vitória" (Nietszche)