terça-feira, 31 de julho de 2012

O Mundinho Burguês?



O Tio Patinhas surge pela primeira na história em 1947, sua forma de levar a vida e de explorar as pessoas remontam uma figura genuína do século XIX, sobretudo nas décadas finais deste mesmo século. Hoje na sala de aula eu lembrei do Tio Patinhas, relacionando essa figurinha, paralela aos acontecimentos concernentes ao tempo da Guerra Fria. Muitas coisas importantes aconteceram nessa época, por exemplo, o ouro era a moeda de troca internacional frequentemente adotada por todos os países desde o século XV, exatamente no ano de 1947, foi equiparado ao dólar, quase na proporção de 1 grama de ouro = 1 Dólar. O ouro circulando nos grandes centros urbanos do mundo, e a África, país do qual saíram todos esses ouros, e do qual retornam industrializados em armas, vivendo um "dilúvio de sangue" na era do Apharteid. Evidentemente que em muitos lugares do mundo as pessoas não viviam esse mar de rosas no qual o saudoso Tio Patinhas se encontrava... Mas certamente esses mesmas pessoas conheceu ou ainda conhecem um patrão que age dessa mesma maneira. Você pode até se perguntar: eu posso ter uma riqueza dessa ? No meu ponto de vista a resposta é não. Não podemos por que esse rio de dinheiro pertence ao dono dos meios de produção, para produzir é necessário apropriar-se e individualizar o bem, no caso o capital, o dinheiro, que não dá em árvore... ou seja, ele não se produz por causa da natureza, pois é produto do trabalho da coletividade, onde os donos dos meios de produção podem explorar o trabalho do coletivo para obter o lucro. O trabalho assalariado não gera lucro, somente atende as necessidades nais quais necessitamos para estar aptos a funcionar e sermos funcionários. Na História, os africanos, nós latino-americanos, nunca detivemos os meios de produção, somente vendemos nossa força para adquirir um trabalho. Mas saber desse tipo de coisa, que existe exploração e miséria no mundo, que as riquezas do planeta terra são limitadas, e que para o Tio Patinhas possa mergulhar na sua piscina de dinheiro e níquel de ouro, muitas pessoas são expropriadas   do direito de pode existir numa condição mais humana, vivem abaixo da linha da miséria. Por isso existe a necessidade de se criar uma atmosfera que molde mentalidades. O Tio Patinhas é tão importante para o Capitalismo quanto a cruz é para o Cristianismo. É necessário para o sistema capitalista que o trabalhador seja também consumidor e realmente funcionou. Hoje somos seduzidos das mais profanas formas de incentivo ao consumo. Mas para que o consumo seja agradável precisamos descartar imagens que associe um shopping, por exemplo, à essa:


"O Burguês criou o mundo à sua imagem e semelhança" K. Marx

Aos meu alunos, Sejam bem vindos!

Agora nós temos no nosso poder uma ferramenta que servirá para nos fazer ir além do contexto conservador tradicional de sala de aula! É necessário, entretanto, que vocês se sintam os donos desse poder, afinal, o futuro é nosso, mas quem de vós contribui para um futuro melhor?
A ideia de trabalharmos com blog só pode dar certo com a participação e engajamento de todos.
Portanto meu caros, vamos à luta!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Atividade 4.1

Arte digital pode ser definida como aquela que é produzida eletronicamente, utilizando o computador como ferramenta para a criação, transformação e fruição artística. Pode ser mediada por aparatos técnicos como a câmera de vídeo, sensores de presença, mesa digitalizadora, scanner e outros mais. Existem outras nomenclaturas para designar este novo estilo artístico como: arte computacional, arte computadorizada, arte eletrônica, arte-mídia, ciberarte, arte virtual entre outras.

Atividade 3.2


Assistir o vídeo http://www.youtube.com/watch?v=iwOSDaFmvP8, onde o programa televisivo CQC remonta uma estatística muito triste sobre bebida e direção. O problema que está relacionado nessa matéria é sobre a penalidade de uma pessoa que, dirigindo alcoolizada ceifa a vida de uma pessoa, não tem uma pena rigorosa e corretiva. Com isso, existe uma organização muito séria que chama “não foi acidente”, onde está sendo promovida um plebiscito publico para a revisão de pena para quem cometer a infração de dirigir alcoolizado. A minha intenção é através do vídeo, conscientizar a turma para participar desse plebiscito público nesse site: www.naofoiacidente.org.br

Não obstante, solicitarei que os alunos usem seus meios de comunicações sociais (facebook, twitter, etc) para comentar sobre essa mobilização social com seus amigos virtuais, de modo que esses também assinem a petição, uma vez que concordarem que o fato de alguém estar dirigindo embriagado e matar alguém não é uma acidente, e sim um crime.



CONSIDERAÇÕES

Esse planejamento foi realizado com alunos do EJA e do 3° ano do ensino médio, e posso considerar que os alunos apresentaram um engajamento louvável nessa indústria. Acho que de um lado, nenhum professor até hoje pediu para que eles usassem o Facebook como um plano de aula, e não só isso, era tarefa deles conversarem no bate papo com seus amigos e convencê-los a participar  desse plebiscito.
Do ponto de vista da sociologia, nós não só nos unimos aos indivíduo do Brasil inteiro, como compartilhamos idéias construtivas de uma sociedade melhor, numa aula cheia de vida e participação.

ATIVIDADE 3.4

Os alunos desenvolveram essa atividade de uma maneira muito animada e descontraída, acredito que isso se deve ao fato de eles nunca terem usado o facebook para uma atividade de sala de aula. A  proposta de participar do plebiscito público contra a bebida e a direção e os acidentes causados dessa mistura, foi n~çao só ao encontro da Matéria de Sociologia, mas à propria realidade na qual  eles estão inseridos. não obstante, eu propus a utilização do facebook para que eles consiguissem mais assinatura para o plebiscito. Vale a pena todos participarmos dessa grande aliança popular para nós, o povo, conseguirmos alterar as leis nas quais muitas vezes nós devemos seguir, sem se questionar a respeito dela. segue o link : www.naofoiacidente.org.br
 Saudações.

sábado, 7 de julho de 2012

ATIVIDADE 3.1


O diálogo entre aluno e professor é uma metodologia tão poderosa que não sucumbiu ao tempo. É uma prática muito antiga herdada dos gregos, o processo do conhecimento ser desenvolvido a partir do dialogo... Sócrates, por exemplo, ensinava sua filosofia através do diálogo, de modo que o interlocutor num jogo de argüição metodológica chegava à sua própria verdade, uma verdade gerada dentro de si mesmo, uma maiêutica. Esse jogo fora nomeado por ele como dialética... Ainda hoje vemos que o processo de aprendizagem é um processo dialético.  Como professor de Filosofia o diálogo precisa estar presente na sala de aula e além, muito além.
             A estratégia mais corrente para extrair do aluno seu auto-conhecimento é a realização de seminários, apresentação de grupo... costumo propor desafios com perguntas mais profundas, na tentativa de fazer com que o aluno interiorize suas próprias reflexões.